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Opiniário

16 décembre 2006

Meliante barbudo

Nessa época do ano é preciso tomar cuidado com um meliante que se veste de "bom velhinho", usa barbas brancas, roupa vermelha, um sorriso cínico, costuma atrair as crianças para o seu colo, e costuma usar o pseudônimo de "Papai Noel".

Referido indivíduo costuma prometer mundos e fundos e, sob uma mensagem de  bemquerenças, fraternidade e humanidade, se esconde um rato comercial de primeira! O único objetivo desse mau elemento é endividar as famílias, fazer que todos gastem acima das suas posses e passem o resto do ano a se lamentarem disso.

É conveniente durante esse tempo do ano, manter as crianças em casa, evite de assistir televisão, ler jornais e revistas. A onda costuma passar lá pelo dia 8 de janeiro. Boa sorte!

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7 novembre 2006

Enrolados

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Tem gente que usa uma expressão chula para definir a sua situação, dizem: "Sou que nem papel higiênico; quando não estou em rolo, estou em bunda". E o pior é que tem gente assim mesmo, são os enrolados, estão sempre metidos em algum tipo de encrenca. É aquele parente, ou aquele amigo, que quando alguém dá alguma notícia você já sabe: entrou em alguma fria, ou aprontou alguma.

O pior é que certas pessoas que integram esse grupo não são irresponsáveis, ou não mereceriam fazer parte desse grupo. Não estou dizendo que a grande maioria deles não estejam incluídos no grande grupo do 171 - art. do código penal onde normalmente são enquadrados os malandros -, mas junto com eles existe um grupo de inocentes de carteirinha, gente que acredita em tudo e em todos. Resultado: sempre acabam se dando mal.

São possuidores de uma dose de inocência ilimitada, posto que seria de se esperar que, depois de levarem pela cabeça algumas vezes, acabassem aprendendo e não caíssem na mesma cilada na próxima vez. Mas não aprendem. Alguns até chegam a classificá-los no grupo dos masoquistas, por não acreditarem nessa inocência infinita, acreditam que, no fundo, esse tipo de gente busca se relacionar com malandros para sem passados para trás porque gostam de sofrer. Eu não sei ao certo, não sou entendido na matéria.

Um outra coisa que fica aparente nesse relacionamento entre malandros e trouxas é a afinidade, a atração entre eles. Os malandros, como é óbvio, procuram otários para suas vítimas; mas, o que não parece tão óbvio e lógico, é o fato dos otários procurarem os malandros para formarem essas improváveis e pouco duráveis parcerias. Digamos que duram até o próximo golpe...

31 octobre 2006

Eu vou, eu vou...

Lembro dos meus tempos de infância, éramos pobres, éramos ricos. Tínhamos pouco, nada faltava. Minhas memórias de infância estão povoadas de história, de imagens, de músicas, de encantamentos; minha mãe transformava o mundo, pintava-o com cores magníficas e nos apresentava, aos nossos maravilhados olhos.

Dizem que a formação se sedimenta na primeira infância, se é assim, se é verdade, nessa fase eu tive tudo o que precisava para um desenvolvimento fantástico. Não tenho como atributo ter uma memória muito desenvolvida, mas mesmo assim é impossível não lembrar de tanta informação e de tantos carinhos recebidos nessa fase.

Comparo a nossa formação, minha e de meus irmãos, com a das crianças de hoje e sinto pena da nossa modernidade. Os tempos não trouxeram nesse campo progressos, campo que não depende deste tipo de avanço, mas do carinho, da atenção e da dedicação de quem quis ser mãe, de quem sempre achou que essa era a missão recebida de Deus, e que, graças a ele, a mantém entre nós até os dias de hoje.

"Eu vou, eu vou..." é a forma como começa uma das incontáves musicas que cantávamos juntos, e que agora me cobra uma visita a minha querida e amada mãe. Preciso ir até ela para dar e receber um abraço, um beijo, um carinho, estar ao seu lado, compartilhar do eterno amor maternal...

12 octobre 2006

Dignidade

milho200x280Este é o milho, um basset hound, meu companheiro de todos os dias nas caminhadas matinais. Olhe para ele, vejo nele, um cão, toda a dignidade do mundo, um comportamento impecável no irracional. Olho para várias figuras proeminentes nesse meu país e não vejo um comportamento digno, já não vou dizer de pessoas, mas nem ao menos de um cão.

E assim vamos vivendo de escândalo em escândalo, de denúncia em denúncia. Aqueles responsáveis pelo comportamento chegam ao descalabro de - sabedores que os escândalos são provocados por atos dos seus correligionários - acharem errado a denúncia dos mesmos. Vi próceres do governo condenado, não a tentativa de compra de um dossier, mas a publicação da foto com o dinheiro para a compra do mesmo. O erro não está na compra, está na foto, na publicidade. Adeptos de colocar tudo embaixo do tapete, devem estranhar a atitude.

Triste,  muito triste, indigno...


3 octobre 2006

Uma segunda chance

Mais do que um segundo turno nessas eleições presidenciais de 2006, o que se têm é uma segunda chance para repensar o nosso voto. O país precisa recuperar a sua dignidade, não pode se deixar comprar por falsas promessas, nem por vantagens eleitoreiras. Eu fui um dos que advoguei a premente necessidade desse segundo turno, desse tempo para pensar com mais calma as coisas e os fatos que aconteceram no país nos últimos tempos. Agora é melhor não desperdiçar essa segunda que pode ser a última chance de mudar as coisas por aqui!

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15 septembre 2006

Evolução

Falo sobre evolução, não sobre o ponto de vista biológico da questão. O tempo que demorou para perdemos o rabo, para começamos a caminhar eretos, como em toda evolução biológica, foi lento, gradual, demorou milhões de anos. Tão lento e gradual que imperceptível.

A evolução mais sensível é a comportamental, de hábitos, costumes. Nesse tipo de evolução o nosso estágio atual representa melhora em relação ao passado? Sou otimista - e realista -, acho que melhoramos em muitos campos; principalmente na conquista das liberdades individuais. Ainda estamos devendo no campo da igualdade social, no campo do respeito ambiental, no campo da responsabilidade individual - que advém da liberdade.

Apesar dos pesares e dos defeitos - que serão eternos! - entendo que hoje temos um homem melhor.

17 juillet 2006

Fugir da Campanha

Fugir da campanha foi o conselho do Partido dos Trabalhadores para o atual Presidente da República, candidato à reeleição, Lula da Silva. Sem entrevistas, sem debates, sem discutir com os adversários, tudo para não expor as feridas do seu governo, a corrupção que correu solta entre os seus partidários durante o atual mandato; tudo no mais recomendável refrão popular "roupa suja se lava em casa".

Melhor não tentar explicar o inexplicável, a ineficiência anunciada e confirmada; o fizemos igual porque não sabiamos como fazer diferente; as bravatas; a surdez que não permitiu ouvir com todos gritando ao seu redor - corrupção! A reação que acabou não "cortando em carne nenhuma"; ou a pasmaceira do "caixa 2 é normal"; ou na pizza armada pelos correligionários para salvarem-se todos.

Nem todos, perdeu aquele que sempre perde, o povo.

Eles não querem discutir? E nós? Chegou a hora de prestar contas e eu quero discutir essa relação. E você?

3 juin 2006

On the road...

Estava relendo "On the road", as aventuras de Jack Keruac, e de certa forma confirmando algumas teorias. Como é bom esse viver descompromissado quando você é descompromissado. Você pode usar todas as estruturas construídas pelo pessoal "careta", pelo pessoal compromissado, para expor todo o seu descompromisso. Ou seja, é preciso um bando de caretas para que você seja um desses descompromissados.

Você usa o carro, as roupas, a luz, as ferramentas, as estradas, os ônibus, os trens, já imaginou quantos caretas são necessários para fazer toda essa tralha? Quanto trabalho dá pra criar toda essa estrutura careta? Você ouve um som... legal... Já imaginou os caras trabalhando na gravadora, na rádio? Como é bom usar a sociedade de consumo para vomitar na sociedade de consumo.

Ou como é bom ser um marginal, desde que se tenha um bando de caretas para fazerem o trabalho...

26 mai 2006

O ovo ou a galinha?

Todos dizem que a democracia é "o melhor entre os piores regimes", ou coisa parecida, querendo dizer que nenhum sistema de governo é bom, mas a democracia é o "melhorzinho" deles. Concordo. E concordo porque sendo a democracia a manifestação da maioria, o que podemos fazer - ou dizer - quando essa maioria é desqualificada?

Isso entra na máxima que afirma que "cada povo tem o governo que merece", o que é uma grande verdade. Normalmente uma maioria desqualificada elege representantes desqualificados, e dificilmente faz uma escolha diferente dessa. Uma, porque esses representantes saem do seu meio, dois, porque não tem condições plenas de separar o joio do trigo.

Mas como capacitar eleitores sem tirar o caráter democrático das eleições? Educação, é claro! Educar sempre é a saída. Agora cabe a pergunta: se todos conhecem a receita, se todos sabem qual é o caminho, por que ninguém aplica o remédio que vai curar esse mal?

Porque os que detém o poder - os que foram mal escolhidos por eleitores sem condições - não querem que estes mesmos eleitores, ao adquirir as condições de perceber que eles são maus representantes, os eliminem do cenário. A solução é não resolver; a solução é manter o eleitorado na ignorância.

Perceberam? E assim nunca vamos resolver o problema...

21 mai 2006

Que rei sou eu?

Essa deve ser a pergunta que deve se fazer todo o governante ao ver a pobreza, a dificuldade, o desemprego, tantos males grassando o seu povo. Isso deveria ser uma lei do bom senso, mas não é o que se vê, o que se vê é uma incapacidade de um olhar crítico, ou a capacidade de só enxergar o próprio umbigo. Que rei és tu? Que reinas sobre os pobre e os rotos?

Rompantes de eu só o mais isso, ou o mais aquilo, quando nada disso se coaduna com a realidade, podem denunciar até um certo problema de inteligência mental e emocional, quando o detentor de tal cargo se recusa a ver a realidade como ela é, passa a fantasiar alguma coisa que não existe, alguma coisa que provém do mundo onírico, de um mundo irreal.

Enquanto isso o "rei" continua seu reinado entre os pobres e os rotos... que de tão pobres (de espírito) e de tão rotos o saudam como um rei...

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